Plantas carnivoras - Gideão paisagismo e jardinagem: jardinagem na cidade do rio de janeiro; Jardinagem e paisagismo para empresas; Jardinagem e Paisagismo para Condomínios na cidade do Rio de Janeiro

Na postagem de hoje, vamos falar um pouquinho sobre…plantas carnívoraaaaaaaaaas! Mas não se assuste, as plantas carnívoras costumam despertar o interesse e a curiosidade das pessoas devido às suas formas exóticas e histórias presentes no imaginário popular. Apesar da imagem aparentemente aterrorizante reforçada por filmes e desenhos infantis, as carnívoras não são monstros comedores de gente. Mas afinal, o que são plantas carnívoras e o que as diferenciam dos outros vegetais? Vamos descobrir?

De um modo geral, as plantas servem como fonte de alimento para diversos tipos de animais; mas no caso das plantas carnívoras, o processo se inverte. Através da fotossíntese e da retirada de nutrientes do solo, as plantas obtém a energia necessária para sobreviver. Já as carnívoras, por habitarem solos pobres em nutrientes, desenvolveram a característica de digerir pequenos animais a fim de absorverem seus nutrientes. Tá aí gente! Bem diferente dos filmes de terror que a gente vê né? 

A maioria delas não passa de poucos centímetros de altura e sua fonte alimentar não se limita apenas a de origem animal, pois também realizam fotossíntese como qualquer outro vegetal verde, sendo a ingestão de insetos – em sua maioria, apenas como uma forma complementar de alimentação para compensar a carência nutricional do ambiente em que vivem. Nas não saem comendo pessoas e pets, como na tv? Nããããããããoooo!!!

As plantas carnívoras foram descobertas em 1768 pelo botânico inglês John Ellis, que ficou maravilhado com o processo de captura de insetos da Dionaea muscipula. Um século depois, o naturalista Charles Darwin, criador da Teoria da Evolução das Espécies, publicou um livro chamado “Insectivorous Plants”, sendo esta a primeira obra dedicada às Plantas Carnívoras.

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Dionaea muscipula

Desde então, uma diversidade de outras espécies de plantas foram pesquisadas e adicionadas à lista das plantas carnívoras. Para que uma planta seja considerada carnívora, ela precisa apresentar as seguintes características:

  • Atrair as presas;
  • Capturá-las;
  • e Digeri-las.

Há controvérsias, visto que existem algumas plantas que apresentam algumas destas características acima, porém não todas. Alguns autores e estudiosos as consideram carnívoras e outros não. Portanto, não há um total consenso sobre algumas espécies de plantas em relação às suas classificações como carnívoras legítimas ou não.

Carnívoras ou Insetívoras?

Muitos preferem classificá-las como plantas insetívoras, pelo fato de suas principais presas serem insetos, como moscas, formigas e pequenos besouros. Acontece que plantas maiores podem capturar anfíbios, répteis e até pequenos mamíferos, sendo, portanto, “plantas carnívoras” um termo ainda utilizado.

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Em agosto de 2011 na Inglaterra, uma planta carnívora foi vista com um pássaro em seu interior. O responsável pelo local afirmou que, quando passava pelo jardim, viu que o pássaro havia sido aprisionado pela planta. Acredita-se que este foi o segundo caso registrado, em todo o mundo, de uma planta carnívora capturar um pássaro; tendo o primeiro ocorrido na Alemanha há alguns anos. As plantas maiores frequentemente capturam ratos ou sapos, mas uma ave é extremamente raro de se encontrar. É possível que o pássaro tenha sido atraído por insetos presos na planta e, ao tentar pegá-los, tenha escorregado para dentro dela sem poder sair.

Origem e Evolução das Plantas Carnívoras

Apesar de não haver uma determinação quanto ao seu surgimento, de acordo com pesquisas feitas em fósseis, as plantas carnívoras teriam sua origem há cerca de 60 milhões de anos. Alguns acreditam que elas teriam se tornado carnívoras por consequência das chuvas que caíam em seu ambiente típico selvagem, formando poças em suas folhas, o que atraía o pouso de insetos para que pudessem beber daquela água e acabavam se afogando, sendo posteriormente decompostos por bactérias na poça. Acredita-se também que elas tiveram uma evolução através de algumas plantas que, para se defenderem de parasitas, os capturavam. Ao ficarem presos nas folhas, os insetos morriam e apodreciam. Daí, a evolução das carnívoras desenvolveu-se a partir de mecanismos de atração, captura e digestão de suas presas.

Apesar de apresentarem estratégias de captura semelhantes, existem plantas carnívoras completamente diferentes umas das outras, o que indica uma provável evolução paralela, ou seja, ocorrendo em tempo e locais distintos. Este fato permitiu uma exploração de ambientes e condições diversas por parte das carnívoras.

https://www.greenme.com.br/morar/horta-e-jardim/4369-10-plantas-carnivoras-cultivar

Captura de Alimentos

As plantas carnívoras são exímias caçadoras. Porém, ao contrário de muitos animais, elas não saem andando por aí à procura de alimento. São vegetais muito especializados e com características (tanto anatômicas e fisiológicas) muito particulares. De uma forma geral, as carnívoras atraem suas presas da mesma forma que as flores atraem seus polinizadores: através do odor de néctar e das cores chamativas. Por isso a aparência exótica e fascinante dessas plantas. Existem também algumas espécies que refletem uma luz ultravioleta e luz polarizada que só os insetos conseguem ver. Desta forma, uma armadilha de uma planta carnívora pode facilmente aparentar uma atraente, colorida e cheirosa flor.

A captura das presas ocorre através das armadilhas características de cada tipo de planta carnívora. Tais armadilhas podem ter característica:

  • Ativa: ocorre quando a planta realiza algum movimento para capturar a presa;
  • Passiva: ocorre quando a planta não realiza nenhum tipo de movimento para capturar a presa;
  • Semiativa: ocorre quando a planta realiza movimentos, mas não para capturar o alimento e sim para auxiliar na digestão e absorção dos nutrientes.

E com base em uma dessas três características, as plantas carnívoras podem ser de quatro tipos básicos:

Armadilhas tipo jaula ou mordedoras

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As armadilhas do tipo jaula são as mais conhecidas e as mais representadas quando se trata da figura da planta carnívora. As folhas são divididas em duas metades com gatilhos em seu interior; e quando os gatilhos são estimulados, indicando a presença da presa, a planta se fecha rapidamente, esmagando o alimento e o digerindo.

Armadilhas adesivas ou colantes

As plantas com armadilhas colantes possuem substâncias espalhadas pelas folhas (ou pela planta toda) que, quando o inseto pousa sobre elas, os mantém presos.

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Armadilhas Sugadoras

O mecanismo da armadilha de sucção funciona de modo que, quando os gatilhos presentes na entrada da planta são estimulados, é provocada uma abertura desta entrada e, devido à diferença de pressão entre a parte interna e externa da vesícula, tudo ao redor é sugado para dentro, incluindo a presa.

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Armadilhas tipo jarros ou urnas ou ascídios

Essas plantas possuem folhas que formam uma espécie de jarro, com uma entrada no topo e, em seu interior, o líquido digestivo. Atraídas pela planta, as presas caem no “jarro” e são digeridas.

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Reprodução e Digestão das Plantas

Esse tipo de planta é autotrófica, ou seja, se autoalimenta através da fotossíntese. Assim sendo, se ela tiver luz e água, não morrerá. A fonte de alimentação animal serve como complemento alimentar para que elas fiquem mais bonitas e resistentes.

O processo digestivo se assemelha ao nosso, pois elas fazem uso das enzimas proteolíticas, que realizam a quebra de substâncias em partículas menores e menores, sendo então absorvidas pelas folhas. A grande diferença está no tempo que se leva para a digestão ser completada. Moscas e outros pequeninos insetos levam cerca de 5 dias para serem digeridos. As Nephentes Rajah, que ingerem até roedores, por exemplo (ao acaso, já que elas só se alimentam de animais quando eles caem sem querer em seu interior), podem levar semanas para finalizarem o processo de digestão.

Reprodução das Plantas Carnívoras

Para se reproduzir – caramba, como é isso? –  as plantas carnívoras se utilizam das sementes (como grande parte dos vegetais) e também da polinização, por intermédio de animais como abelhas e pássaros.

Mas há também métodos in-aqua, cultivando as sementes em copo com água destilada e o leaf-cutting, quando um pedaço da planta é cortado a fim de gerar outra. Porém, o método leaf-cutting deve ser executado com precisão e cuidados especiais, já que nem todas as espécies conseguem se reproduzir dessa maneira.

Cultivo das Plantas

Como toda plantinha, as carnívoras também necessitam de cuidados. Atendo-se às dicas abaixo, você terá uma planta sempre saudável e bonita.

Substrato

Basicamente, o solo utilizado deve ser pobre em nutrientes e, de forma geral, de pH baixo. Alguns dos principais elementos para o preparo são: pó de xaxim, musgo e areia, esta última tendo que ser areia de rio e não de mar. Os produtos podem ser facilmente encontrados em lojas para jardinagem. O musgo, que geralmente é seco, deve ser umedecido.

Atenção: nunca adube plantas carnívoras! Por terem se desenvolvido em ambientes de carência nutricional, adubá-las pode levá-las à morte.

Luz

A maioria das carnívoras necessita de bastante iluminação o dia inteiro. Quando plantas carnívoras possuem uma característica coloração avermelhada vão perdendo tal cor, é um sinal de que não estão recebendo luz o bastante. Quando não for possível mantê-las em luz solar suficiente por grande parte do dia, a dica é que sejam cultivadas dentro de um terrário, podendo ser utilizada iluminação artificial.

Atenção: nunca exponha uma planta carnívora à luz solar forte (como o sol do meio do dia ou da tarde) de uma só vez, sendo preferível que se faça aos poucos.

Água

Essas plantinhas adoram água. Entretanto, são muito exigentes; pois esta não pode conter minerais ou sais, pois servem como adubo para a carnívora. O ideal é que se recolha água da chuva ou se utilize água destilada. Regue periodicamente ou deixe um pratinho com água embaixo de seu xaxim. 

Atenção: a água da torneira contém cloro, que é maléfico a quaisquer tipo de plantas, além de ter muitos minerais e possivelmente um pH alto. Evite ao máximo!


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Vasos

Para a maioria das carnívoras, o recipiente ideal é o vaso de plástico, e de preferência na cor branca; pois os vasos de cor preta aquecem mais ao sol, sendo que muitas plantas necessitam de raízes frias. Os vasos de barro são pesados e o substrato deles seca com muita rapidez, além de que suas paredes podem acumular sais. Já os de xaxim são uma melhor opção do que os de barro, apesar de absorverem facilmente a umidade do substrato.

Atenção: o replantio será necessário quando as plantas estiverem muito grandes e estiverem sendo danificadas por estarem em um recipiente pequeno; ou quando o substrato iniciar processo de decomposição, como o musgo, por exemplo. Cuidado no momento do remanejo das plantas carnívoras de um recipiente para outro, pois suas raízes são muto frágeis. A época mais indicada para que isso aconteça é no começo da primavera, pois há um crescimento ativo neste período, o que auxiliará no caso de precisarem de uma maior energia para se recomporem de eventuais danos.

 

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