jun-2014
Saiba mais sobre os jardins japoneses!
A diversidade do clima e das terras do Japão proporcionam ao seu povo, uma enorme variedade de plantas. No Jardim Japonês, algumas dessas plantas estão sempre presentes, seja pelo seu significado espiritual ou pela importância cultural entre o povo japonês. O Pinheiro Negro (Kuromatsu) é a figura masculina, patriarcal, considerado um guerreiro e o símbolo da longevidade, o bambu (take) representa a habilidade para superar as dificuldades, e as flores de cerejeira (sakura) celebram o nascimento e a efemeridade da vida. Por outro lado, o momiji- o bordo vermelho, revela um aspecto melancólico e reflexivo da personalidade japonesa. Para eles, a queda das folhas no outono é tão importante quanto o florescimento na primavera.
Nos jardins japoneses antigos, não se usavam flores, e elas chegaram a ser consideradas sinais de frivolidade, ao contrário das árvores e os arbustos, que representam a quietude da maturidade e a eternidade.
A base do projeto de um Jardim Japonês leva em conta um conjunto de fatores como a assimetria, maturidade, simplicidade, sugestão e naturalidade. Cada planta é escolhida de acordo com seus princípios estéticos, seja para esconder vistas indesejáveis, para servir como pano de fundo ou para criar cenários inspirados em uma paisagem famosa. Musgos são usados para dar a sensação de conforto e nos Jardins mais jovens, criar a ilusão de que são mais antigos.
Num país com as estações do ano bem definidas como o Japão, as árvores e as flores são cuidadosamente selecionadas de acordo com sua época de floração, o que faz o Jardim estar sempre mudando de aspecto, acompanhando a passagem do tempo.
Os Canteiros formais, ou em estilo ocidental são praticamente inexistentes nos jardins mais antigos, mas é muito comum encontrá-los nos Jardins mais modernos.
Nas fotos seguintes, estão algumas das plantas mais comuns, utilizadas no Jardim Japonês.
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